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08.09.24
O colo que me envolve
e devolve
o foco que é só meu.
Não olho para trás.
A pele que se cole
no balcão peçonhento.
O ego que se alimente
no trago de aguarrás.
Aperto o nó,
chuto o banco.
Que se abra o pano.
Dou palco ao meu pranto,
ritmo à minha dança
chama à candeia
da farpa que me comanda.
Não tarda, amanhece.
Recolho a voz
onde a possa manter fria,
onde a luz não seja dia
nem consiga apagar
o brilho fátuo da vaidade
da minha melancolia.